segunda-feira, 25 de outubro de 2010

Aberta a temporada de mau humor, testa roxa e da maternidade estilo Galisteu

O frio chegou de vez e agora para ficar. Já há umas duas semanas atrás estamos sentindo o ventinho gelado soprando fazendo com que a vontade de sair para fora de casa diminua mais e mais. Semana passada a temperatura mínima chegou a 3 graus. E mesmo nos dias que o solzinho ameaça dar o ar da graça a temperatura não passa dos 12 graus.

A parte ruim do outono é saber que o inverno está chegando. Porque o outono por si próprio não é ruim. É claro que já é bem frio, mas não chega aos pés do que será no inverno. E diferentemente da primavera, a tendência é que a cada dia fique pior, cada dia mais escuro e que o sol suma de vez por um bom período. Na verdade eu nem acharia o inverno tão ruim não fosse a ausência de sol. São semanas e mais semanas que a paisagem fica totalmente cinza. E assim como a paisagem fica sem vida nosso olhar também fica mais triste. Isso explica boa tarde do mau humor das pessoas nessa época. Todos são tristes e com cara de bravos. Basta ficar olhando com mais atenção para as pessoas que estão andando na rua, dentro do metrô e mesmo dentro das lojas.

Até eu que por natureza sou bem humorada, ando no extremo mau humor. Ainda bem que tem prazo para acabar. Daqui a um mês deixarei o frio para trás e vamos (eu e a Mariana) rumo a terrinha natal.

Falando nela: a Mariana continua uma menina lindinha, apesar das birras que acontecem de vez em quando. Pra onde quer que eu vá ela vai atrás falando Mãma. Aliás, de longe essa é a palavra mais falada por ela. As outras são Bába para o Pai e Nenê para ela e para o resto do mundo.

E as outras novidades é que estamos passando nada incólumes por um período difícil. Primeiro foram os dentes, depois dois resfriados que surgiram praticamente juntos e por último, mas não menos importante, a tal ansiedade da separação. Gente, que coisa difícil essa. A Mariana não fica 2 minutos sozinha seja brincando, no berço ou mesmo do meu lado. Tenho que ficar entretendo ela o tempo todo, seja conversando, brincando, segurando para andar. Isso tem me tomado muita energia e tempo. As vezes me sinto tão cansada que não lembro de ter sentido dessa forma nunca na vida. E se ela me exige fisicamente, o Serginho me exige psicologicamente. Essa fase dele também não está sendo fácil (como diria aquela cantora Katia dos anos 80). É uma fase onde um quer ser mais popular do que o outro, são decepções amorosas, decepções com amigos, ou seja, tudo é negro. E como ele mesmo diz, ele não faz parte do grupo dos populares, então fica a margem dos convites para festas, cinemas, etc. E vou dizer que se passar por essa fase já não foi fácil para mim, pior ainda é passar junto com o filho. Mas como tudo na vida há de passar. Espero que seja da forma menos traumática possível.

Até porque falando em trauma, ontem a Mariana bateu a cabeça na mesa de centro e ficou com um "galo" e um roxo na testa. Simplesmente está muito difícil não deixar que ela se machuque. Andador é coisa do passado, agora ela só quer andar sozinha se agarrando onde der. Até comprei um outro andador estilo andador de velhinha, mas não foi muito aprovado por ela. Então o negócio é redobrar ainda mais a atenção e aguentar a dor na coluna.

Mas essas são apenas algumas facetas da maternidade. Quem é mãe há de me entender. Quer dizer quase todas hão de me entender.

Eu não sou muito de falar sobre a vida alheia, até porque especialmente vida de "celebridade" pouco me interessa. Esses tempos atrás a Carol escreveu um post muito bom sobre a diferença cultural que existe quanto as babás e celebridades pelo mundo. Enquanto as celebridades mundiais são sempre fotografadas cuidando dos seus bebês, as brasileiras exibem suas babás impecavelmente vestidas de branco para lá e para cá.

Mas especialmente uma coisa me chamou a atenção nesses últimos dias. Foi o estilo de maternidade da Galisteu. Após poucos meses do nascimento do rebento ela agora é a vedete nas baladas. Segundo alguns sites de fofoca ela deu um tempo nas rotinas com o bebê para aparecer nas baladas à fantasia.

Cada um na sua, mas realmente achei cedo demais.

Minha ginecologista no Brasil me falou uma certa coisa na minha última consulta. Ela disse que não tem como sair ilesa após uma gravidez e pelo parto. Verdade. Quer dizer: mais verdade para uns do que para outros.

Update: gente, eu não acho que a Galisteu esteja certa, muito pelo contrário. Apesar de muitas vezes a gente querer chutar o balde, continuo afirmando que acho muito cedo para esse tipo de festividade.

Bjs

Lu

11 comentários:

  1. Ai, Lu, estamos nas mesmas: ansiedade da separação + os tombos. Duas coisas mega-difíceis. Ainda bem que os dentes ainda nã deram pinta por aqui.

    Sobre a galisteu, imagino que a vida dela é muito difícil, imagina, coordenar duas empregadas e duas babás que moram com ela. Não é fácil, rs.

    Bjos

    PS: Só eu que amo o inverno mais que tudo?

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  2. Ai, sofri agora junto com o Serginho. Dá vontade de dizer que tudo isso é uma bobagem e que ele não precisa provar nada para ninguém, mas ele, que está vivendo isso, certamente não acha. E eu não estou preparada para lidar com isso, para sofrer com minhas filhas...
    Beijos

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  3. Oi Lu
    Quase choro com seu post, mas no final dei risada! Dá vontade de ser um pouquinho Adriane Galisteu né? Só por um dia né? E no sol do Rio de Janeiro de preferencia!
    Imagino que nada fácil estas fases do Serginho e da Mariana né? Duas fases tão diferentes que só tem uma coisa em comum...A MÃE!
    Então força aí amiga, Nossa Senhora no coração sempre e com sua dedicaçao e bom senso tudo vai entrando nos eixos!
    E para o frio...só os bons vinhos austríacos!
    beijão!

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  4. Oi Lu.
    Cheguei em Viena.
    Se vc estiver livre essa semana, me manda um email que tenho checado toda hora.
    Paula.homor@gmail.com
    Bjos

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  5. Cedo ou não, dá uma pontinha de inveja da Galisteu. rs...´O primeiro ano da maternidade é bem puxado! Mesmo com estrutura de baba e empregada, os peitões continuam sendo nossos, né?!
    Amei a comparação dos Brasileiros com os Americanos. Em alguma coisa tínhamos que levar vantagem, né?! E viva o Brasil!

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  6. Thais
    vc sabe que eu prefiro o inverno do que o verão daqui, o unico problema é a falta de sol. O resto a gente vai levando...

    Paloma
    uma coisa é sempre certa: a gente nunca está preparada para ver os filhos sofrerem. Independentemente do que se trate o assunto o coração de mãe sempre bate dolorido nesses casos.

    Pati
    Obrigada pelo apoio. Eu não acho 100% certo o que a Galisteu faz, mas de vez em qdo, bem de vez em quando dá uma pontinha de inveja. Ai menina e os vinhos, tô me acabando numa taça agora mesmo.

    Briza
    Eu não entendo como uma vantagem as celebridades brasileiras exibirem suas babas, muito pelo contrário. Acho que as americanas e européias independente da quantidade de trabalho se dedicam muito mais aos filhos. Mas, como eu mesma falei, cada um na sua. Quem decide o que é melhor para si é a própria pessoa.

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  7. Lu,
    Eu ultimamente nem estou invejando a Adriane pela baba, estou invejando pela cozinheira.
    Eu quero umaaaaa.
    Já não aguento maaaaissss!!!!

    Beijo

    Iram

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  8. Oi Lu!
    Te entendo perfeitamente!
    Tenho uma filha mais ou menos com a mesma idade da (fofa) Mariana e estou passando pela mesma situação. Também moro na Europa, não tenho familia por perto e fica realmente mais complicado e cansativo nosso dia a dia com um bebê que não aceita outra coisa que não seja o nosso colo ou atenção 24h. Me reconfortou saber que é algo da idade e que provavelmente passara rapido.
    Quanto ao Serginho, fiquei com peninha, sei bem como é isso. Deve ser duro ver o filho sofrer e não poder mudar a situação né?

    Um beijo, Isadora.

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  9. Ai, Luuuuu!!!!

    O Bernardo está exatamente nesta fase... tenho vontade de ir correndo para o Brasil... to exausta, morta, exaurida... como essas mães européias aguentam????? OMG!!!

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  10. Lu,
    Voce ja tentou o walker para a Mariana, um brinquedinho de empurrar com luzinhas na frente. Essa fase eh brabo, e ateh hj acho q a C ainda esta nela, pois nem no banheiro sozinho tenho direito.
    Gente e o Serginho, que dor no peito. Porque crescer doi tanto.
    Uma boa semana para vcs.
    bj

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  11. Fase difícil a que o Serginho está passando. Muita calma nesta hora, mesmo porque todos nós passamos por ela e sabemos o quanto é marcante.
    Ai, vida de mãe é fácil não. Mas, não desanime, vale a pena.
    Que bom que logo vocês estarão por aqui.

    Bjs no coração!

    Nilce

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