sexta-feira, 25 de fevereiro de 2011

Piadinha de gosto duvidoso

-Filha, o que você vai ser quando crescer?

- Ah mamãe, quero ser igual a você.

OBS: Ela não sabe que já fiz muito mais do que limpeza na minha vida, mas fala se não é de ficar louca com esse ser me imitando o dia inteiro?

Bjs

Lu

quarta-feira, 23 de fevereiro de 2011

Conclusões sobre a cama compartilhada

Meninas

Muito obrigada pelos comentários, depoimentos e sugestões no último post. As informações que vocês deram foram muito importantes, assim como foi bem interessante ver como o problema da cama compartilhada com filhos maiores afeta um número bem maior do que eu imaginava e que isso se estende até uma idade bem considerável (algo perto da adolescência).

Nós não temos dificuldade em dividir a cama com a Mariana, mas realmente não queremos que isso se prolongue por muito tempo como foi o caso com o Serginho, por isso toda essa minha preocupação em como fazer para ela voltar a dormir sozinha (coisa que sempre fez). E a questão mais crucial de tudo isso é "até quando a cama compartilhada?". Como não existe uma resposta padrão nem para essa e nem para nenhuma outra questão da maternidade compilei algumas informações que vocês deram no post.

A primeira conclusão que cheguei partiu de um comentário da Ana Paula que isso talvez seja uma fase em que a Mariana está mais grudenta conosco, até por ter passado bastante tempo dormindo conosco no Brasil com uma mudança completa de rotina que já estávamos acostumadas por aqui. Por isso vou tentar ter bastante paciência e colocar as coisas no eixo com mais calma.

Segundo ponto é sobre insistir em deixar a criança chorando. Isso não serve para mim. Infelizmente ou não. Tenho um certo pavor de ver qualquer ser chorando. Ontem só para ilustrar vi um cachorro chorando na porta da loja da Nespresso, muito provavelmente porque estava com frio. De duas uma, ou sequestrava o cachorro e trazia para casa ou dava meia volta e acabava com o passeio. Fiquei com a segunda opção. Se me incomoda ver um cão que nem é meu chorando, imagine minha filha.

Terceiro ponto com base nos comentários da Carol P e da Carolina Pombo: ficar com ela até ela adormecer e usar a técnica dos 5 minutos. Acredito que isso dá para tentar. Acho que não deva ser fácil insistir no começo para que ela fique no berço, da mesma forma que não é fácil insistir para que ela fique na cadeirinha do carro. Mas é possível tentar. Seria uma variação da técnica do PU/PD que a "Encantadora de Bebês" descreve no livro. O que eu já tinha tentado no PU/PD não funcionou porque acabou despertando ainda mais a Mariana e atrapalhando o sono de vez. Nesse caso ao invés de pegar no colo seria ficar com ela próxima do berço, fazendo um cafuné, deitando-a quando ela se levantasse, até que o sono chegasse.

Agora só falta por as mãos na obra e insistir para que ela fique no berço. E dá-lhe força e coragem para não ceder ao impulso irresistível de dormir com essa coisa fofa na cama. O futuro agradece.

Depois eu conto se consegui fazer ela se acostumar no berço e como está sendo o resultado.

Bjs

Lu

segunda-feira, 21 de fevereiro de 2011

Eu e a cama compartilhada

Sempre que escrevo sobre algumas questões da maternidade uso como base a minha própria experiência de mãe a quase 15 anos. Não posso afirmar que aquilo que digo seja sempre a melhor forma de resolver alguma situação, ou a resposta verdadeira sobre os problemas e as questões que vão surgindo ao longo do tempo. Posso sim afirmar que é ou foi a melhor forma de resolver as questões dentro daqui de casa, e que nem sempre isso será verdadeiro na casa do vizinho. E nessa minha experiência posso afirmar também onde foi que eu errei (onde acho que errei) quando algum assunto não foi bem resolvido.

Uma das questões que mais me desgastaram, e creiam até hoje me desgasta, é a questão da cama compartilhada com o Serginho. Na verdade quando ele era bebê ele nem dormia muito na nossa cama. Tivemos sim um quarto compartilhado. O Serginho deu muito trabalho para dormir a noite. Desde sempre, e muitas vezes até hoje ainda dá. Por ter sido hiperativo seu sono não é pacífico, ou seja, usualmente ele acorda falando, berrando, levanta e bate as portas, praticamente um sonâmbulo. Isso até hoje funciona assim. E quanto maior for a agitação durante o dia certamente pior será a qualidade do seu sono a noite.

Então que para minimizar as nossas idas até o seu quarto resolvemos que ele dormiria conosco. Pelo menos até ficar um pouco maiorzinho. E assim foi. Quando ele tinha 3 anos o marido foi trabalhar fora do Paraná e só voltava de fim de semana. Nessa época eu fazia faculdade e trabalhava o dia todo. Então até para ficar um pouco mais com ele durante a noite acabamos dividindo a minha cama. Nos fins de semana quando o marido chegava e ele teoricamente deveria dormir no seu lindo quartinho planejado, obviamente ele preferia ficar conosco e acabávamos levando o colchão dele para o nosso quarto.

Isso foi até os 9 anos quando nos mudamos para SP e retornei a vida de casada com marido toda a noite em casa. Daí sim a porca torceu o rabo. Não havia meio de fazer ele dormir no quarto dele. Tentamos todos os métodos possíveis, desde o carinho até o castigo, mas nada fazia ele dormir sozinho. Por fim fizemos um acordo. Ele poderia dormir uma noite por semana comigo até ter 10 anos. No dia que fizesse 11 o acordo automaticamente estaria desfeito e cama com a mamãe never more.

Tenho a impressão que os 11 anos soavam como uma profecia mortal para ele e essa época foi uma das que ele mais deu trabalho na escola.

Enfim os 11 chegaram a cama compartilhada estava proibida em casa. Só era liberada quando o pai estivesse viajando e pasmem isso acontece até hoje, beirando os 15 anos.

Houve uma época que o marido dizia que ele não dormiria sem ouvir uma pergunta: "posso dormir com a mãe hoje?" Muitas vezes essa pergunta ainda se repete nos dias de hoje, mas com muito menos intensidade.

Por todo esse estresse com a cama que eu tinha jurado que a Mariana nunca dormiria comigo, só no seu próprio bercinho. Inúmeras vezes durante a madrugada fiquei com ela no colo, ou no máximo me estiquei na bicama que tem no quarto dela, mas não levei para a minha cama.

Fiz de tudo para evitar que ela acostumasse a dormir só perto dos pais.

Mas, quando fomos para o Brasil por vários fatores acabamos dormindo juntas. Foram 45 dias dividindo a mesma cama.

Pensei que quando voltasse colocaria as coisas no eixo normal, mas não consegui. Hoje em dia ela dorme só o primeiro sono no seu berço. Na primeira vez que acorda não há meios de fazê-la dormir sem ser na cama. Posso ficar esperando ela pegar mais forte no sono para colocá-la no berço, mas parece que ele tem espinhos. Basta colocar ela lá para começar o choro.

Ou seja, meus antigos pesadelos estão vindo a tona.

E o pior é que esse problema de cama compartilhada afeta muita mais pessoas do que a gente imagina. É tudo muito bonito, gostoso, quentinho e aconchegante enquanto a criança é pequena, mas depois vira um tormento. E tenho várias amigas que passam pela mesma situação com crianças maiores.

Então cá estou pedindo ajuda para os universitários. Alguém tem uma sugestão de como fazer para a criança voltar a se acostumar com o berço? Como faz para ela voltar a aprender a dormir sozinha? Alguém tem algum relato bem sucedido de como resolver essa questão enquanto ela ainda é praticamente um bebê?

Antecipadamente agradeço a atenção e as sugestões serão bem vindas.

Bjs a todos

Lu

sexta-feira, 11 de fevereiro de 2011

Nosso sumiço, again!

Daí que o motivo do sumiço atual foi o fato da Mariana estar doente há duas semanas. Acontece que no último domingo do mês de janeiro resolvemos sair dar uma volta com o cachorro. Eu, o pai, a Mariana e o Pepe obviamente. Fazia -7 graus. Além do colocar inúmeras peças de roupa, a Mariana foi dentro do carrinho, dentro do saco térmico e só com a carinha para fora. Nós também estávamos bem agasalhados. E daí que ela voltou hiper mega resfriada, e detalhe, com exceção do cachorro todos ficamos muito mal mesmo. Com certeza uma virose.

Segunda no médico ele disse que era uma virose mesmo e receitou paracetamol, algum remédio para destrancar o nariz e um xarope tipo de guaco para tosse.

Na quarta fiz a festinha de aniversário da pequena aqui em Viena e ela estava até que bem animadinha, só com o nariz escorrendo muito.

Daí que na quinta fomos em um almoço, mas deixei a Mariana devidamente agasalhada para a ocasião. Só que, resumo da ópera, ela piorou.

Na sexta de manhã estava muito manhosa, chorando muito e a tarde começou com febre, coisa que ainda não tinha ocorrido. Passou o fim de semana assim.

Voltei na próxima segunda no pediatra velhinho e ele me contou que ela estava com otite e bronquite. Começamos com o antibiótico na segunda a noite e hoje 4 dias depois ela está ligeiramente melhor. Pelo menos sem febre e sem dor (creio eu porque não está chorando).

De tudo isso, foram quase 10 dias sem dormir a noite direito e a cama compartilhada virou a regra aqui em casa. Quer dizer, já tinha quase virado regra desde que voltamos do Brasil.

E a minha culpa em tudo isso é tal da história: saio de casa ou não com essa menina?

O doutor velhinho disse que ela precisa tomar ar fresco sempre, porém tenho a nítida certeza que toda a vez que a gente sai ela fica pior. Mesmo que seja para ir até a esquina.

Apesar da temperatura ter melhorado nos últimos dias e ter chegado até inacreditáveis 17 graus (positivos, uhhhuuuu), o tempo não está legal. Tem ventado muito e mudado muito rápido de temperatura (a gente reclama de tudo nessa vida, até de fazer esse calorão de 17 graus).

E para ajudar, faz mais de 10 dias que ela só faz cocô na fralda, em parte porque estava totalmente maluco (acho que por causa dos antibióticos), e outra porque simplesmente se recusa a sentar no vaso.

Então estou eu com cara de caveira da morte com olheiras e exausta. Tenho certeza de que não fosse essa minha genética, eu estaria seca e esturricada, mas não né, não é para mim. Ah, e também se estivesse fazendo algum regime, mas muito pelo contrário, ando com uma fome do cão, mais precisamente do Pepe.

Espero que esse fim de semana seja mais tranquilo e que a paz reine em nossos colchões novamente.

Esse foi um dilema, ou culpa sei lá. Outra hora venho contar a parte do Serginho, oh vida!

Bjs

Lu