quinta-feira, 29 de abril de 2010

A que grupo eu pertenço???

Há algum tempo atrás eu fazia curso de planejamento estrátegico, de economia, de finanças corporativas. Hoje eu faço curso de culinária japonesa segurando uma bebe de quase 4 meses dentro do sling. Como as coisas mudam!

As vezes eu fico meio deprê. Não por estar em casa cuidando da Mariana, do Serginho, da alimentação. Sinto falta de ter assunto para falar. Não sei se dá para entender. Antigamente eu discutia de igual para igual com o meu marido. Ele me falava dos problemas do trabalho, eu contava dos meus e ambos tentávamos achar soluções. Todo dia era uma situação nova. Disso realmente eu sinto muita falta. Eu adoro cuidar da Mariana e isso não me estressa nem um pouco. Eu só queria ter mais assunto para falar.

Nesse sentido a blogosfera tem me ajudado muito, pois conheci diversas mulheres que abriram mão da sua carreira para seguirem maridos, principalmente aquelas que estão fora do Brasil. E também tenho a ajuda sempre certeira da Iram, que sempre me convida para uns eventos como o de hoje, curso de culinária japonesa.

Pelo menos a conversa para os próximos dias está salva. Vou falar sobre como fazer sushi.

Bjs

Lu

11 comentários:

  1. Lu, toda vez que penso em ficar mais em casa me pego pensando nesta parte. Eu, que sou sempre tão cheia de opinião e de assuntos, fico com medo de me tornar desinteressante. Por outro lado, tem os filhos pequenos (e, no seu caso, adolescente também) que requerem tantos cuidados e atenções, é difícil delegar. Ainda busco uma solução, que seria o trabalho em meio-período. E, se morasse fora como vc, seriam estes cursos, sem dúvida! Acho que vc está no caminho certo.
    Beijos

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  2. Lu,
    entendo bem o que vc quer dizer. Nao é fácil abrir mao da carreira e mergulhar numa vida nova no exterior. Mas, tenho certeza que vc, eu e muitas outras como nós, vamos encontrar um caminho a seguir por aqui tbm e que seremos muito felizes e realizadas em todas as áreas das nossa vidas.
    Beijos

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  3. Oi, Lu

    Você pode imaginar a minha cabecinha como virou quando por força maior e sem opção fui obrigada a ficar em casa.
    Mas, acho que você está se saindo muito bem. Não é fácil ser dona de casa mesmo, babá, secretária do lar, mãe em tempo integral, esposa... Sorte sua é que você é tudo isso num país e numa cidade maravilhosa e tem oportunidade de conviver com outras brasileiras que te fazem muito bem. Dificuldades? A gente sempre vence, né? E você com este sorriso lindo e sem descer do salto.
    Felicidades Mil!

    Estou sentindo falta das tuas visitas e da Iram.Só passeando, hein? Aproveitem!
    Bjs no coração!

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  4. Lu, Entendo muito vc, apesar de no meu caso ser ao contrario, e um pouco diferente. Estar no Brasil temporario sem trabahar bal bla. Ate escrevi um post sobre estes sentimentos mas nao tive corajem ainda de publicar, hehehe
    Mas entendo vc mesmo, e a globosfera me ajuda muito. E eh aquela velha historia tem dias bons e ruins, e o inverno ai passaou agora tudo sao flores, acredita em mim. E a falta de assunto eh assustadora da minha parte, acho que devo comecar a ler mais para ter algum assunto. bjs

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  5. Pois é Nilce,
    Eu a Lu e a Mariana, estamos nos desmofando do inverno, né Lu?
    Gente, a Luciana é uma companhia super agradável e o pessoal de Viena adora essa menina. Depois que a Mariana nasceu, a Lu perdeu um pouco o glamuor, mas é recuperado logo que ela sorrir para alguém.
    Amiga, eu acho as coisas perfeitas, se neste momento vc tivesse assunto de trabalho pra falar com o maridinho, o assunto família iria ficando pra mais tarde. E assim, como administradora do seu lar,vc tem mais chance de manter o Mario a par do crescimento e desemvolvimento familiar. Que diga se de passagem, quando a turma se junta pra falar desse assunto, é diversão na certa. So sai bobeira...

    Beijo Lu e amanhã um cafezinho na Terezinha, ta! Já ta confirmado.

    Iram

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  6. Planejameno estratégico é muito chatoooo! Eu tô aqui de licença, sem nem ler jornal, e com o papo total parto-cocô-amamentação-sono etc.
    Sinceramente, acho muito mais legal que falar de trabalho. Detesto papo de trabalho.
    O negócio é achar gente com os mesmos interesses.
    Ah, e continuo aberta pra papos literários, artísticos e culturais. Semana passada mesmo fui numa exposição. Isso sim é legal.

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  7. te entendo, vc viu lá no blog, né. Ainda nao tenho os babys, mas já tenho sim uma grande vontade de ter muitos outros assuntos (e olha que eu tenho, mas sei lá, eles se perdem, nao sei o que acontece).

    mas, vamos tentando ocupar a mente com o que dá, né? acho sushi muito válido!

    beijos!

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  8. Acho que vc pertence ao grupo das felizardas. Esta vida de "desperate housewife" pode ser entediante. Mas é extremamente gratificante. Sempre quando me sentia pra baixa, pensava: " dificíl deve ser ter sair 8 da manhã e voltar oito da noite. E ver os filhos poucas horas por/dia." São pequenos momentos super intensos.
    Hoje eu tenho muito mais assunto que quando fazia pós e trabalhava. Não tinha tempo e não lia. Hoje devoro livros e conheci o mundo assim. Quando minha filha era bb, eu aproveitava a sesta dela e a solidão no exterior para ler (eu tinha medo de ficar burra, então lia! srsrs). E como li!
    Aproveite suas crianças.
    beijos

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  9. Lu, nos temos umas as outras... talvez por isto eu esteja fazendo o curso de Arq de Interiores.... mas eu fico me achando sem papo com algumas amigas.... ainda bem que temos umas as outras para podermos nos abrir.... eu que comecei um blog de trico, hoje falo praticamente de tudo menos de trico. Pq a vida muda, e nossa realidade tbem! beijos querida!

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  10. Entendo como vc se sente, claro que não estou fora do meu país e nem estou "seguindo" meu marido, mas quando meu filho fez 11 meses saí do trabalho para encontrar uma alternativa de trabalho que me permitisse ficar mais perto dele e hoje sou freela em casa e criei uma marca que vai bem devagar, mas vai. Eu sinto falta do ambiente r de trabalho e da troca que existe nele, de estar antenada em tudo o que está acontecendo e também da troca de informações e experiências com os colegas de trabalho, trabalhar em casa faz com que o assunto fique restrito a rotina da casa, dos filhos e das coisas de trabalho que faço, mas tenho que falar comigo mesma... então entendo, não troco a vida de hoje pela de antes, mas a nostalgia existe, e acho que vai existir sempre.... bjs!

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  11. Lu, eu era praticamente uma workaholic, e engravidei sem querer e sem estar casada. Minha vida mudou totalmente, e apesar de estar já há um ano em casa direto, estou com toda energia para retomar os rumos da minha carreira - o que está me surpreendendo. Hoje me vejo como uma profissional muito melhor!

    Escrevi um post sobre isso. Se quiser dá uma olhadinha: http://enquanto-esperamos.blogspot.com/2010/04/vida-profissional-pos-parto.html

    Bjs

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